Como eu escolho as fontes
Explico de onde vêm as informações que uso e como confirmo tudo antes de publicar.
Por que comecei a pesquisar
Nunca fui de estudar em livros. Sempre aprendi fazendo. Com o tempo, percebi que muita coisa dita como verdade era só repetição. Resolvi buscar as fontes de verdade.
Hoje tenho acesso a arquivos e bibliotecas do Japão, da Europa e dos Estados Unidos. Leio, comparo e só então formo minha opinião. Gosto de entender a origem antes de afirmar qualquer coisa.
O que considero confiável
Prefiro o documento original, não o resumo de alguém. Dá mais trabalho, mas é o único jeito de chegar perto da verdade.
- Museus e universidades com acervos técnicos
- Bibliotecas e arquivos públicos digitais
- Densho e registros de escolas tradicionais
- Leis, decretos e registros oficiais
- Livros e artigos revisados por especialistas
- Relatórios técnicos e catálogos de exposições
- Depoimentos de quem vive o que ensina
Wikipedia é ponto de partida, não de chegada
A Wikipedia ajuda a entender termos e referências. Mas não é prova. Qualquer um pode editar, e o erro se espalha fácil.
Uso como mapa. Depois busco a fonte real. Se encontro o documento, uso. Se não, deixo de fora.
Como verifico
Busco o documento original
Registro, manuscrito, catálogo, inventário. Se não existe prova, deixo claro.
Vejo quem fala
Universidades e museus têm mais peso que blogs e opiniões soltas.
Cruzo fontes
Se duas fontes sérias dizem o mesmo, sigo. Se divergem, explico o motivo.
História e arte marcial
Em temas marciais sou ainda mais exigente. Nome, data e linhagem só valem com documento. Uso catálogos japoneses, arquivos da Biblioteca Nacional do Japão e densho antigos. Quando é tradição oral, deixo claro que é tradição, não fato comprovado.
Erros que evito
- Repetir o que muitos sites dizem
- Confundir tradição com documento
- Usar imagem fora de contexto
- Citar sem checar a fonte original
Quando não há prova
Se não há documento, eu falo que não tem. Posso citar hipóteses, mas deixo claro o que é fato e o que é tradição. É melhor admitir dúvida do que criar certeza.
Quer colaborar
Se encontrar algo diferente do que escrevi, envie a fonte — link, arquivo ou referência. Leio tudo e atualizo se fizer sentido. E se for uma boa contribuição, dou o crédito.