Os combatives representam um conjunto de técnicas e estratégias empregadas para o desenvolvimento de habilidades de combate e autodefesa em diversas situações. Uma variedade de livros renomados tem contribuído para disseminar o conhecimento nesse campo, abordando desde as técnicas básicas até as mais avançadas. Entre essas obras, destacam-se títulos como "Kill or Get Killed" de Rex Applegate, "The SAS Self-Defense Handbook" de Barry Davies, "Combatives for Street Survival" de Kelly McCann e "Get Tough!: How to Win in Hand-to-Hand Fighting" de W.E. Fairbairn.
No Brasil, a importância dos combatives também é reconhecida, com adeptos buscando aprimorar suas habilidades de defesa pessoal e combate. Livros como "FM 3-25.150 Combatives" do Exército dos Estados Unidos, "Comprehensive Combatives" de Jim Wagner, "Defendu" de William E. Fairbairn e "Total Resistance: Swiss Army Guide to Guerrilla Warfare and Underground Operations" de Major H. von Dach Bern servem como referências valiosas para aqueles interessados em aprender e aperfeiçoar suas técnicas de combate.
Essas obras oferecem insights sobre diferentes abordagens, estratégias e princípios fundamentais necessários para lidar com situações de confronto, enfatizando a importância do treinamento adequado e da preparação mental. No cenário brasileiro, o interesse crescente por combatives reflete a busca por capacitação e segurança pessoal em um mundo cada vez mais complexo e desafiador.
Portanto, a combinação de conhecimentos presentes nesses livros renomados e a prática contínua das técnicas de combate e autodefesa contribuem não apenas para a segurança individual, mas também para o desenvolvimento de habilidades físicas e mentais essenciais para enfrentar adversidades e proteger a si mesmo e aos outros.
No Brasil, as técnicas de combate e autodefesa têm raízes que remontam à história do país, influenciadas por uma combinação de tradições indígenas, afro-brasileiras e europeias. A diversidade cultural do Brasil contribuiu para o desenvolvimento de técnicas únicas e abordagens distintas no campo dos combatives.
Durante o período colonial, as populações indígenas tinham suas próprias técnicas de combate e sistemas de defesa, que foram transmitidos ao longo das gerações. Essas técnicas incluíam métodos de luta corporal, uso de armas tradicionais e estratégias de combate em ambientes naturais variados, como florestas e pantanais.
Com a chegada dos africanos escravizados ao Brasil, também foi introduzida uma rica tradição de lutas e danças marciais, que influenciaram as práticas de combate na sociedade brasileira. As artes marciais afro-brasileiras, como a capoeira, por exemplo, combinavam elementos de dança, música e movimentos acrobáticos com técnicas de luta e defesa pessoal.
Durante o processo de colonização e posterior independência do país, influências europeias, especialmente portuguesas, também se fizeram presentes nas práticas de combate no Brasil. Técnicas de esgrima, luta desarmada e estratégias de combate corpo a corpo foram incorporadas aos sistemas locais, resultando em uma variedade de estilos e abordagens de combate.
Ao longo do tempo, o Brasil desenvolveu suas próprias modalidades de combate e defesa pessoal, muitas vezes adaptando e combinando elementos das tradições indígenas, afro-brasileiras e europeias. Essa fusão de influências culturais e históricas enriqueceu as práticas de combatives no país, dando origem a sistemas de treinamento únicos e eficazes.
Atualmente, o Brasil possui uma variedade de escolas e academias dedicadas ao ensino de diferentes modalidades de combate e autodefesa, refletindo a rica diversidade e a herança cultural que moldaram as técnicas de combate no país ao longo dos séculos. A abordagem brasileira para os combatives valoriza não apenas a eficácia técnica, mas também a expressão cultural e a tradição por trás dessas práticas.
No contexto das artes marciais no Brasil, o Jiu-Jitsu, com suas raízes nas artes marciais japonesas, desempenha um papel significativo no cenário de combatives. A chegada do mestre Mitsuyo Maeda, também conhecido como Conde Koma, ao Brasil no início do século XX foi crucial para a disseminação e popularização do Jiu-Jitsu no país.
Além do Jiu-Jitsu e da Luta Livre Esportiva, outras artes marciais como o Judô e o Karatê desempenham papéis significativos no cenário de combatives no Brasil. Tanto o Judô quanto o Karatê têm uma longa tradição e história de ensinamentos e práticas no país.
O Judô, uma arte marcial de origem japonesa desenvolvida por Jigoro Kano, é conhecido por suas técnicas de projeção, imobilização e estrangulamentos. No Brasil, o Judô é praticado tanto como um esporte competitivo quanto como uma forma de treinamento de combate e autodefesa. Muitas academias e instituições oferecem aulas de Judô como uma maneira eficaz de desenvolver habilidades de defesa pessoal e condicionamento físico.
O Karatê, outra arte marcial de origem japonesa que se tornou popular em todo o mundo, também tem uma forte presença no Brasil. Com suas técnicas de socos, chutes, bloqueios e movimentos fluidos, o Karatê é valorizado por sua ênfase na disciplina mental, controle físico e respeito. Muitos praticantes de Karatê no Brasil incorporam esses princípios em seu treinamento de combate e práticas de autodefesa.
A diversidade de influências e práticas nas artes marciais, incluindo o Jiu-Jitsu, Luta Livre, Capoeira, Judô e Karatê, contribui para a riqueza e variedade do cenário de combatives no Brasil. A combinação de diferentes estilos e técnicas disponíveis oferece aos praticantes uma ampla gama de opções para desenvolver habilidades de combate, autodefesa e condicionamento físico.
Assim, o Brasil se destaca não apenas por sua ampla diversidade cultural, mas também por sua abertura e aceitação de diversas tradições e práticas de combate. Essa variedade de influências e estilos torna o cenário de combatives no Brasil dinâmico, rico e constantemente em evolução.
É um equívoco acreditar que o combatives foi introduzido por uma única pessoa ou cultura específica. O combatives no Brasil tem raízes profundas e antigas, influenciadas por uma variedade de tradições e práticas ao longo dos anos, documentando a diversidade e riqueza das técnicas de combate presentes na história do país.
REFERÊNCIAS:
1. "Kill or Get Killed" - por Rex Applegate
2. "The SAS Self-Defense Handbook" - por Barry Davies
3. "Combatives for Street Survival" - por Kelly McCann
4. "Get Tough!: How to Win in Hand-to-Hand Fighting" - por W.E. Fairbairn
5. "FM 3-25.150 Combatives" - pelo Exército dos Estados Unidos
6. "Comprehensive Combatives" - por Jim Wagner
7. "Defendu" - por William E. Fairbairn
8. "Total Resistance: Swiss Army Guide to Guerrilla Warfare and Underground Operations" - por Major H. von Dach Bern
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