A imagem do samurai centrada na katana é tardia quando comparada aos séculos de guerra anteriores. Nos períodos Heian, Kamakura e Muromachi o foco era o caminho do arco e do cavalo.

Hoje, com a globalização, acesso a acervos digitais e ferramentas de tradução, eu consigo baixar arquivos e livros históricos de bibliotecas do Japão, da Europa e dos Estados Unidos, traduzir e estudar com calma. Isso virou um hobby sério que eu levo a fundo.

Nos séculos XII–XVI, no choque real de armaduras, a luta agarrada (kumiuchi) decide após a troca de flechas/lanças. Em Edo (séc. XVII), com paz interna, essas técnicas são codificadas em escolas (ryūha) como torite/yawara, recebendo o nome jūjutsu.

Guerras de expansão do estado de Yamato contra Emishi no norte. Embrião da classe guerreira provincial. Inimigos Emishi no Tōhoku. Guerrilha, emboscadas, domínio de terreno montanhoso. Motivo Expansão, tributos, controle de rotas. Armas Arco a cavalo, lanças leves, espadas retas curtas. Defesa Couraças simples, escudos de couro e madeira.

Servir antes de guerrear A palavra vem de saburau (servir). Guardas da corte e milícias locais surgem nos shōen. Guerreiros de província viram força política Taira e Minamoto armam coalizões. Vassalagem militar nasce longe de Kyoto.

Panorama histórico com datas, termos originais e referências primárias no Japão (AJKF, 武徳会・Butokukai, escolas koryū). No período medieval até Sengoku (séculos XIV–XVI), o treino era orientado à guerra: manejo de armas (espada, lança, naginata, arco), tática (兵法 / hyōhō), condicionamento, ritos e disciplina de clã.

A alimentação dos samurais, entre a guerra e o ideal. Um retrato direto do que se comia em campanha e do que se comia em paz, sem romantizar. Campanhas longas, marcha diária, pouco fogo aceso. A comida sustenta, não enfeita.

Utensílios da cerimônia do chá incluindo tigela colher de bambu e recipientes. O ritual era usado para treinar foco e controle emocional. A simplicidade do conjunto expressava a ideia de beleza natural e imperfeita.

Katana Espada longa forjada em aço tamahagane com lâmina curva e fio único. O processo envolvia múltiplas dobras do metal criando o padrão ondulado hamon. O cabo era envolvido por seda trançada sobre escamas de arraia e a bainha feita em madeira leve coberta com laca. Representava dever e identidade.

O samurai que o mundo conhece foi em parte criado pela própria história oficial do Japão e depois exportado como mito. Na prática eram guerreiros de uma classe militar que servia senhores feudais. A lealdade tinha preço e hierarquia.